domingo, 21 de setembro de 2008

humano, demasiadamente humano

















Boas. Bem, em primeiro lugar eu preciso agradecer a todas as pessoas que, seja através do blog, seja através de emails, orkut, ou do que fosse de alguma forma manifestaram seu carinho no último post. Obrigado. Daqui de longe não há muito que se pode fazer em uma hora dessas. Contudo, nos primeiros momentos, eu pude perceber realmente como a tecnologia e a internet ajudam nessas horas. Eu consegui falar com a minha irmã, pude escrever as coisas que eu queria dizer sobre minha avó no blog e, por incrível que pareça, ao digitar o nome completo de minha avó no google consegui ter informações de sua morte: como foi, o porquê, coisas assim.
Mas algumas horas depois eu pude ver o que a internet não pode fazer. É que eu consegui, através de um site de Teresina, fotos do velório de minha avó. Na foto vi minha tia, dois de meus tios, três primos e meu irmão. Aí dói, porque existe um limite pra tecnologia. Naquela hora ali, era o limite do abraço. Não se pode abraçar de verdade pela internet, e eu queria abraçar minha mãe, meu pai, meus irmãos, tios, primos, mas não dava. Não importa o quanto a tecnologia avance, ela sempre esbarra no limite do humano. Há coisas que são, como diria o filósofo, humanas, demasiadamente humanas pra qualquer máquina tentar imitar...
Eu tenho ido muito a Kyoto ultimamente. Daqui pra frente vocês vão ver muitas fotos de lá. Se você vier ao Japão acho que esse é o único lugar que você realmente não pode deixar de ver, Kyoto é a antiga capital do Japão, e abriga muito luxo e riqueza de tempos passados. Muitos imperadores e Shoguns que tiveram muito poder tentaram deixar suas marcas pela cidade, com palácios e templos. Mas a verdade é que ninguém se lembra mais deles... Os palácios estão aí, alguns recosntruídos, outros reformados parcialmente, alguns ainda intactos. Mas se você perguntar mas e aí, quem contruiu isso aqui?De cabeça ninguém sabe. Tem de olhar a placa, procurar a informação. Tudo o que esses caras queriam ao construir esses enormes templos e palácios era exatemente não serem esquecidos mas... Mas o vento leva tudo. Ou quase tudo. Como disse Quintana, "No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não consegue levar..." E as coisas mais leves são isso, um abraço, sorriso, um exemplo, amizade, essas coisinhas assim, humanas, demasiadamente humanas. Quanto eu falei que minha avó tinha me deixado coisas que ninguém pode arrancar de mim, tava falando disso, dessas coisas mais leves que o vento não leva e que eu recebi de herança.
Bom, acho que é isso. agora vou tentar responder aos comentários...

Deborah - Bem, como eu te disse, eu não sou um filósofo... Beijos,

Kobelus - Obrigado pela mensagem, abração

Vlad - Valeu, foi bom reencontrá-lo aqui.

Chris - Obrigado minha prima. Como você disse no outro comentário só queria te dar um abraço...

Nai - Puxa, bom saber que você está por aqui... Pois é, as coisas mais leves são as que ficam...Um super beijo no Caio.

Mãe - Aqui tá tudo bem. fiquei feliz e honrado em saber que vocês decidiram ler o que eu postei aqui no culto da vó, beijos.

Rafael, valeu, um grande abração pra você, tudo de bom.

Tay - Era sim, uma grande mulher minha vó.

Tatá - É, talvez tenha sido mesmo!! Beijos,

Tio Nogueira e tia Vera - Obrigado pelas palavras de vocês, eu fiquei feliz em saber que vocês gostaram, era o que eu podia fazer aqui de longe...Beijos meus queridos padrinhos, fiquem com Deus.


Saulo: Um abração pra você também Coronel, tudo de bom.


3 comentários:

Unknown disse...

David,
saudades!!!
e você está demais heim?!?!? primeiro o texto lindo da vovó... agora esse...
saudades demais de voce...
voce tem feito mta falta!!!
bjks

Sarah Nogueira disse...

Samara, quem diria, falou a verdade! Vc está fazendo muita falta! Ler o blog ajuda um pouco, mas não resolve...
Beijos,
Sarah

Unknown disse...

QUANDO VC VOLTA??? ADORO LER O SEU BLOG...MAS QUERO CONVERSAR, TOMAR UM CAFÉ, COMER UM PÃO DE QUEIJO E FALAR MUUUUUITA BESTEIRA!!!
CHRIS