Um historia de amor indiana I

Hoje acordei um pouquinho mais cedo. Mudei um pouquinho a ordem das coisas e consegui evitar o sujeito das bolinhas de gude, o que pra mim foi um alivio.Fui pra Universidade e depois das aulas fui me encontrar com a professora que tah fazendo o experimento com os telefones celulares. Vou pegar o meu amanha. O experimento eh o seguinte: existe uma parte das nossas tarefas e estudos de japones que nos temos de fazer no computador, pela internet. Ela desenvolveu um programa de interface desse programa para celulares, para que as pessoas possam, pela internet do celular, estudar e fazer
SRUTI E BARHTI

as tarefas. entao tudo que a gente tem de fazer eh usar a internet do celular quando for fazer dever de casa. Pra isso a gente tah ganhando 140 minutos de ligacoes gratuitas, e eh obvio, acesso ilimitado a internet pelo celular...
Ontem a noite, depois de blogar as noticias pra voces aqui, fui tentar estudar um pouco, mas foi dificil. Primeiro o Kcrys veio falar comigo porque ele tava com um problema ai e queria minha opiniao sobre o assunto. Bom, antes mesmo dele sair, uma das indianas veio falar comigo tambem (nao, nao foi a que disse que meu nome eh mast - alias esse nome le-se como o must do ingles- eh uma senhora de um 45 anos, que veio me pedir desculpas por um incidente que havia acontecido mais cedo. O incidente?
Hum, bem, estavamos aqui na sala dos computadores, umas tres pessoas e tambem essa senhora indiana,　e eu estava fazendo umas piadinhas sobre as coisas em geral ( eu preciso parar com essa minha mania de ficar fazendo piadinhas sobre as coisas em geral!) bom, essa senhora tava com um pessimo humor, e saiu da sala de maneira, digamos assim, abrupta, eu perguntei para os outros se ela tinha saido assim por conta de alguma coisa que eu tinha falado, e eles disseram que nao, entao desencanei...
Mais tarde ela veio me procurar e me pedir perdao, porque ela nao queria que eu achasse que ela tinha saido daquele jeito por minha causa, eu falei que tudo bem, e perguntei se ela estava bem, ela disse que mais ou menos, ai eu perguntei de novo, disse que ela podia falar comigo se quisesse, foi entao que ela, com lagrimas nos olhos, comecou a me contar uma linda historia de amor...
Quando ela tinha 24 anos a pessoa que ela mais amava no mundo, seu pai, morreu. Ela pertence a uma casta bem alta e tradicional da India, e segundo a tradicao, como ela nao tinha irmaos, o melhor amigo de seu pai precisava cuidar dela, e cuidar nesse caso significava arrumar um marido. O casamento foi arranjado, ela disse que como o pai tinha morrido, nada mais importava pra ela. Alguns dias antes de se casar um menino de sua vila, de uma casta inferior, e que tinha a epoca apenas 10 anos, bate a sua porta e diz que estah apaixonado por ela. Bom, ela nao pode levar aquilo a serio, afinal era soh um menino, mas disse que se sentiu bem pela inocencia do amor do garoto.
Casou-se. Quando perguntei a ela se ela amva o esposo, ou se ele a amava, ela disse, voce nao entende David, casamento neste caso nao eh uma questao de amor, eh um dever... Bem, 18 anos depois desse casamento, ela, que nunca teve filhos, recebe um telefonema. Do outro lado a voz pergunta se ela sabe quem estah falando, ela diz que nao, e a voz s eidentifica, era aquele menino, 18 anos depois, agora com 28 anos, ela, 42, insistindo que ainda a amava, que nunca a deixou de amar em todo esse tempo, e pedindo para encontra-la, nem que fosse por alguns minutos...
Bom, amanha eu termino de contar como essa historia continua e porque essa mulher estava agora em meu quarto com lagrimas nos olhos, o pessoal anda reclamando que os blogs estao longos demais ( Neh Samara!), o povo tah com preguica de ler... Vou ver se acho o polones pra blogar as fotos aqui tambem daqui a pouco - alias, o genio que teve a ideia de pegar uma maquina emprestada foi a Ju Luz, uma aluna minha, esses meus alunos sao tao inteligentes!! valeu Ju, Obrigado pela Luz!(sacou o trocadilho??) beijos, ateh amanha!